Data de postagem: Jan 31, 2021 10:2:38 PM
Compartilhamos em nossas mídias a defesa de uma educação que possibilite uma sociedade sem preconceitos e isso implica na luta e defesa também de uma sociedade sem transfobia. Apesar de algumas conquistas alcançadas ainda há muita discriminação, preconceito e violência contra a população trans. Devemos, como profissionais da educação, criar condições para que em nossas escolas nenhum tipo de preconceito seja desenvolvido.
Existe um estudo que comprova que, apenas em 2017, ocorreram 179 assassinatos de travestis ou transexuais, o maior índice de homicídios relacionados à transfobia em 10 anos. Isso significa que, a cada 48 horas, uma pessoa trans foi morta no país.
Conquistas alcançadas através das lutas pela igualdade de direitos
Em 2004, o Ministério da Saúde criou o Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado no dia 29 de janeiro. Isso aconteceu após divulgação da campanha "Travesti e Respeito", que reconhecia a dignidade dessa população.
Em 2015, a Universidade Federal de Pernambuco lançou a campanha #MeuNomeImporta. O seu principal objetivo era combater à discriminação acadêmica a respeito do nome social de transexuais e travestis.
Um direito básico
Em 17 de janeiro de 2018, a portaria n. 33 do MEC, publicada no Diário Oficial da União tornou obrigatória para todas as escolas de ensino básico do país, públicas ou privadas, o uso do nome social de alunos trans nos registros escolares.
No dia 1º de Março de 2018, o Supremo Tribunal Federal determinou que pessoas transgêneros têm o direito de alterar, em cartório, o nome e registro de sexo. Essa ação promove maior inclusão social e visa diminuir o preconceito sofrido pela comunidade trans.
Pesquisa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), no Mapa dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil em 2017.
Semana da Visibilidade Trans (por Nina Ventimiglia)